A violência no campo no Cerrado brasileiro registrou crescimento em 2024, segundo relatório divulgado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). Foram 970 casos de conflitos agrários, um aumento de 5% em relação ao ano anterior, evidenciando o agravamento das disputas territoriais na região.
Disputa por Terra Impulsiona Conflitos Agrários no Cerrado
Grande parte dos conflitos no campo está relacionada à disputa por terra, com avanço de grandes empreendimentos agropecuários sobre áreas tradicionalmente ocupadas por pequenos agricultores, indígenas e comunidades quilombolas. A expansão da fronteira agrícola contribui para a sobreposição de interesses e acirramento da violência.
Comunidades Tradicionais São as Mais Atingidas
Os dados apontam que comunidades tradicionais sofrem invasões de terras, destruição de roças e restrição de acesso a recursos naturais. A ausência de regularização fundiária e a lentidão na demarcação de territórios agravam a vulnerabilidade dessas populações no Cerrado.
Crescimento da Violência Rural Reforça Alerta de Especialistas
Especialistas alertam que o aumento da violência rural no Cerrado exige ações urgentes do poder público. Entre as soluções apontadas estão o fortalecimento de políticas agrárias, garantia de direitos territoriais e ampliação dos mecanismos de mediação de conflitos.
Relatório da CPT em 2024 Mostra Tendência Preocupante
Segundo a CPT, o Cerrado segue como uma das regiões mais afetadas por conflitos por terra no Brasil, com destaque para estados como Maranhão, Piauí e Tocantins. A entidade defende maior fiscalização e investimento em proteção das comunidades ameaçadas.
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UOL Notícias – Flávio VM Costa
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